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Hoje estreamos com a participação de Virgínia N. Viana, que expõe muito bem como se sente enquanto mãe solteira.

Espero que curtam a leitura!


"Hoje me deu uma vontade de falar...
Estávamos eu e minha irmã conversando, temos um primo, que por acaso estava querendo se apaixonar. ( Como assim querendo? Paixão não é algo que acontece, que arrebata os corações. Não minha cara, neste caso não era e vou te contar porque!). Ele estava ponderando com os pais dele, sobre possibilidade de se apaixonar ou não por uma determinada meninas. Por que vocês acham ??? Teria ela uma doença em fase terminal? Alguma doença contagiosa? Ou ela era analfabeta? Faltava algum dente? – Não meninas, o “problema ” que ela tinha era o filho!!! Acreditem, este era o motivo  que estava fazendo meu primo ponderar em se relacionar ou não com esta menina.
Meu primo é bonito, muito bonito. È engenheiro e trabalha numa empresa de mineração muito forte no mercado, super simpático, educado e foi criado para ser um verdadeiro cavalheiro.
Agora eu me pergunto, qual o impedimento dele poder se apaixonar ou não por esta menina???
O que faz de nós, mães solteiras (que por opção ou não) piores e inferiorizadas no mercado matrimonial que nos impossibilita de poder escolher ou ter nas mãos um homem interessante que possa nos amar verdadeiramente??? O que nós temos, que nos impossibilita de pessoas bacanas se permitirem a aproximar de nós??? Que RANÇO é esse que carregamos?
Vou prosseguir com o comentário da família dele, meus tios, em relação a se envolver com uma menina que tem filho.
Pai dele. – Que isso meu filho. De forma alguma, não mexe com isso não. Isso é problema.
Afinal, o que é problema? O fato dela ter tido um relacionamento que não deu certo, que gerou um fruto talvez não planejado. Ou o fato dela ter mudado de idéia e não ter seguido a diante num relacionamento anterior por causa do fruto gerado. Afinal qual o problema??? Posso estar  apartir de agora confabulando. Em Minas Gerais, impera uma cultura extremamente maxista, então, o filho é o sinal de que a mulher em questão esteve outros outros homens, será que é isto? Somos marcadas por isso? Como se a mulher que não tivesse filho, fosse ainda virgem, ou guardasse ainda essa “virtude virginal”! Claro, elas não carregam nada que as tenham mostrado que de alguma forma tenham errado. Óbvio que filho não é um erro, mas que neste caso pode ter sido considerado.
Mãe dele. – Não meu filho, isso é você quem decide. Ter um filho não é impedimento a nada, você mesmo pode ver sua prima Virgínia. (Eu não estava presente na conversa, somente minha irmã, fato que pode ter levado ela a ter mais cautela em dizer algo, por ser minha tia).
Minha tia foi mais sensata, mas será essa mesmo a opinião dela??? Será que era isso que ela diria caso minha irmã não estivesse presente em sua residência.
Enfim, estou partilhando isso, por que, essa conversa de fato me incomodou, não só essa, mas as que eu também presenciei na casa de vizinhos meus. Na qual, um homem, que eu o chamarei aqui de Baiano (é apelido dele de fato), me disse com nestas palavras. – Filho meu não namora com Mãe solteira, ele já quiz, mas consegui convênce-lo de que não era uma boa idéia. Eu disse pra ele, então, eu estou fadada a passar os meus dias sozinha. Ele disse, você só não namoraria meu filho.
Imaginem, nem o filho dele, nem o meu primo... e quem mais pensa assim por aí... Estaríamos nós, fadadas ao fracasso afetivo???
Estou contando da meu descontentamento, não estou de forma alguma implorando para alguém ficar comigo ou algo assim, só me pergunto, quem poderá nos aceitar???
Alguém jovem como nós, com as mesmas conquistas, da nossa idade, com os nossos sonhos, não poderão nos amar porque carregamos alguém conosco além de nós.
Que homem de 26 anos (minha idade) está disposto a encarar??? Haverá???
Enfim, se não houver, tudo bem, continuarei, caminhando e cantando e seguindo a canção... Obrigada pela atenção..."



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2 comentários:

  1. Vou contar um pouco de mim....
    Fiquei gravida de um cara que fiquei durante as ferias.Ele morava em outra cidade,porem ja conhecia alguns familiares,tendo em vista que a familia eh da minha cidade.
    Fiquei sozinha durante a gravidez,depois do dna ele registrou nosso garoto!
    Com o tempo voltamos a conversar e ckm isso voltamos a ficar...so que ele nao me assume p familia!
    E sinto que todos me engolem pelo meu filho(tem a ideia que dei o golpe,seduzi o filho deles,dee olho na mesada dele kkkk)
    Hj meu peq ta fazendo 3 anos,e nada mudou....
    Meu sonho eh me estabilizar na carreira q escolhi,e encontrar alguem capaz de me assumir com todo o pacote...assim vou dar o troco..moatrar qc sou melhor do q ele,e encontrei alguem mais homem q ele
    Me sinto mal em ver q apesar de falarem q amam meu filho tudo pta ele vem fracionado,inclusive o afeto,eu sito

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