Olá Querida Mãe Solteira,
Tudo bem com você?
Comigo? Caminhando, andando, seguindo canções infantis...
Hoje vou falar brevemente sobre um tema que, acredito, aflige muitas de nós:
“A ausência do pai. O que fazer com ela?”
Pois bem, o que fazer?
Alguma sugestão?
Minha sugestão?
Bom, teríamos que analisar cada situação particularmente, pois cada relação é única e cada relação com essa ausência também é.
Ela sempre existirá ou é algo transitório?
Por exemplo, esse pai pode algum dia aparecer na vida de seu rebento/rebenta?
Caso haja essa possibilidade acredito que seja muito pertinente você, como mãe que ama seu filho/filha, começar desde já a criar essa imagem de pai, para evitar que, de repente, ele apareça “do nada” e seu filho/filha mostre-se absurdamente surpreso com a presença.
Nós, adultas, não gostamos de nos preparar para questões importantes de nossas vidas? Não queremos ter tempo para nos preparar para diversas situações? Coloque-se no lugar de seu pimpolho (a) e haja com sabedoria.
E se a ausência não tiver data pra acabar?
Bem, supondo que exista uma figura masculina – avô, tio, padrinho – que está fazendo às vezes de figura paterna na qual seu menino poderá se espelhar e sua menina poderá se enamorar, o melhor é sempre contar com a verdade.
Meu rebento disse-me outro dia que papai do céu colocou uma “semente na minha cabeça” e foi parar na minha barriga e cresceu, cresceu e ele nasceu.
Foi lindo, original e eu fiquei pasma com as coisas que se passam na cabecinha de uma criança. Adorei a estória e reproduzi para quem quisesse - e não quisesse - ouvir.
Ok. Mas é a verdade?
Aos poucos fui introduzindo uma figura que, tenho quase certeza, sempre será marcada pela ausência: pai.
Disse que antes dele nascer eu “namorei” um rapaz e que então a sementinha foi parar na minha barriga. Que esse rapaz era o pai dele e que se um dia ele quiser conhecer, a mamãe vai dar um jeito.
Precisa mais que isso?
Depende da idade de seu pimpolho (a).
Pode ser que uma história muito simplista não seja suficiente e você tenha que contar mais detalhes, mas isso não é o fim do mundo. Acredite!
Lipe, ao contrário do que eu esperava – “Quero conhecer ele agora! Já! Vamos mamãe!” – não tocou mais no assunto, não indagou, não questionou.
Agora espero o tempo dele.
Sei que fiz o certo plantando a “sementinha na cabeça dele”, pois, caso um dia essa ausência cesse, não será extraordinário, fantástico ou sobrenatural essa “aparição”.
Será algo provável, algo que pode ser até natural.
Então, respondendo a questão:
- Use seu instinto materno e sua sabedoria respeitando os limites de seu filho/filha, mas (como ouvi outro dia) é melhor uma verdade feia do que uma mentira bonita.
Boas reflexões!
Olá colega!!!
ResponderExcluirAdorei a "sementinha na cabeça" rsrsrs
Fico aflita só de pensar no dia em que minha pimpolha me questionar sobre a "Criatura" rsrs
O problema maior não é apresentar, e sim qual será o tratamento que essa *criatura vai ter com nossos rebentos. Como vai ser isso, o q eles vão perguntar o q a *criatura vai dizer...
Ai quantas duvidas....
Adoro seus posts.
Bjus e boa sorte a nósss!!!!!!!