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23 de dez. de 2010

Então é Natal. E então?


O Natal bate na porta.

Você olha para seu pimpolho/a e sente a culpa caindo na sua cabeça: ele não terá a presença do pai.

Vamos combinar?

Existem aspectos da sua vida – e da vida de seu filho/a – que você não pode mudar, ao menos imediatamente.

O que está ao alcance das suas mãos, hoje?

Ofertar o único presente que não está em promoção nas lojas: seu amor.

Deixa essa culpa de lado, joga fora, se liberta e sinta-se bem por poder estar ao lado dele/a.

Se perguntas sobre o pai surgirem, procure ser honesta, mas respeitando os sentimentos de seu rebento. É melhor um “Querido, ele não virá porque mora longe” do que um “Ele não liga para você”.

A gente tende a se culpar porque não temos um pai a tiracolo, eu sei.

Por isso sugiro ampliar o foco e analisar outras situações:

Quantas crianças você conhece que vivem com ambos os pais e nem por isso tem sua felicidade e segurança garantidas?

Nossa sociedade prega famílias nucleares “pai-mãe-filho” como o modelo perfeito para o desenvolvimento de uma criança, mas isso não quer dizer que ela esteja certa e que outra opção seja fadada ao fracasso.

Então vamos combinar que o que podemos fazer hoje, por nós e por nossos filhos, é colocar nossa roupa de festa, reunir a família, confraternizar junto aos parentes e amigos queridos e privilegiar o que realmente importa.

Nosso melhor presente é poder fazer com que nossa cria tenha a certeza de que é amada. 

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