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22 de abr. de 2011

Menos carência = Mais consciência!


Faz algum tempo que não comento sobre minha vida de mãe solteira, então vou variar hoje.

Vocês sabem que estou caçando um pai pro meu rebento e isso tem se mostrado uma tarefa muito inglória.

Disse que comecei a trabalhar? Não?!

Depois conto a revolução em nossas vidas, por conta do meu novo trabalho.

Hoje vou falar sobre o rapaz que conheci lá.

Logo na primeira semana ele já me abordou, fez perguntas nada discretas, pediu o número do celular, o endereço, o CEP, o número da previdência social e consultou o SPC e SERASA para verificar minha idoneidade.

Exageros a parte, trocamos telefone e ele passou a me assediar via SMS.

Achei bonitinho e interessante.

Claro que preferia uma abordagem mais direta, mas sei que assusto os homens.

Você também deve assustar, olha só:

- Você é uma mulher atraente, trabalha, estuda, tem algum hobby, é de bem com a vida e as pessoas gostam de você – de modo geral, e ainda é mãe full time?

Meu bem, até eu estou assustada com o quanto você faz e nem percebe!!!

Ele mandou algumas mensagens, me convidou para um chopp e saímos.

Ao contrário dos últimos pretendentes, ele não saiu correndo quando soube que eu tinha um filho. Ponto pra ele.

Mas agora, ante a possibilidade de um relacionamento, minhas questões são de outra ordem.

Se você passou ou passa por isso vai me entender; se não, vai entender quando passar.

Nós, mães solteiras, temos o privilégio de escolher o homem que nos acompanhará - e a nossos filhos.

Uma mãe que está dentro de um casamento tem lá ao lado o pai, mesmo que não seja o melhor exemplo do mundo.

Nós não!

Nós podemos escolher o tipo de homem que teremos ao nosso lado enquanto nossos pimpolhos (as) crescem.

Aí me pergunto se o rapaz do trabalho poderá ser um bom exemplo de homem para meu filho.

Não posso responder a essa questão hoje, mas também não posso me precipitar e trazê-lo para nossas vidas sem conhecer sua índole e seu caráter.

Sei que não é fácil, enquanto mãe solteira, encontrar um homem que esteja disposto a se relacionar com a gente, afinal temos uma grande bagagem.

Se for para estar junto só para poder falar que tem um namorado (e todos duvidavam que um dia você tivesse um) é melhor pensar muito antes de levar esse homem para o mesmo ambiente que seu filho.

Porque vamos acabar nos relacionando com um troféu: apesar de tudo você conseguiu um namorado! Ufa!

Mas não é assim que deve ser.

Por mais que estejamos carentes e que desejamos muito ter um namoro legal, temos que pensar e pesar a influencia que essa pessoa terá na vida de nossos amores.

A gratidão tem hora e lugar e não é aqui que ela cabe. Não devemos ser gratas porque alguém quer namorar “apesar” de nossa “condição de mãe solteira”.

Devemos agradecer outras coisas e não uma companhia que nem sabemos se será boa ou não.

E creio que é importante também questionar o tipo de relacionamento que você quer para sua vida hoje. 

Você quer só ficar, namorar, casar?

Definido o tipo de relação que você pretende, fica mais fácil saber se o cara do trabalho terá futuro ou não.

De minha parte já tive minha cota de experiências e pretendo sossegar meu facho.

Se ele quiser o mesmo, ponto pra ele.

Se tiver caráter e puder ser um bom exemplo de ser humano para meu filho, aí poderemos pensar em nos relacionar.

Afinal, eu posso escolher o tipo de homem que fará parte da vida do meu homenzinho!

Boa sorte para nós, em nossas futuras relações.


18 de abr. de 2011

SAP - Síndrome da Alienação Parental - fuja dela!


Olá a todas!

Mães modernas que somos, temos que ficar antenadas com as novas tendências da moda – e das leis.

Está em voga agora uma tal de SAP.

O que isso quer dizer?

Ao pé da letra: Síndrome da Alienação Parental.

O que é isso?

Vejamos:

Existe o Genitor Alienante e a Criança Alienada.

O que o Genitor Alienante faz para ser um ser que aliena o filho?

- Não dá satisfação da vida do pimpolho para o outro genitor; toma decisões importantes sobre a vida do filho sem consultar o produtor do espermatozóide; mete a boca no pai e não priva a pobre criança, que poderia viver muito bem sem ouvir poucas e boas sobre o tal produtor; dentre outras coisas.

- Interfere nas visitas, isso supondo que o produtor do espermatozóide que fecundou seu lindo óvulo fez a mínima questão de participar da vida de seu rebento.

- Faz o joguinho de empurra-empurra, usando a criança como objeto para atingir o pai; faz a criança tomar seu partido contra o pai; faz da pobre criatura uma espiã querendo saber detalhes da vida do outro; não valoriza os presentes que o produtor do espermatozóide dá (isso quando ele se dá ao luxo de dar).

- Critica o produtor do espermatozóide, emite falsas acusações, faz com que a criança acredite que ele é perigoso.

Por que estamos abordando esse assunto hoje?

Porque nós nos esquecemos que existe Lei e que ela nem sempre é muito justa e muitas vezes pode ser cega, surda, burra.

E para que possamos nos precaver e não cair nessa armadilha, ainda que inconscientemente.

E porque amamos nossos filhos e não queremos que eles sejam estatística.

Crianças vítimas de SAP são mais propensas a apresentar distúrbios psicológicos como depressão, pânico, ansiedade; utilizar drogas e álcool como fuga para a dor e a culpa da alienação; cometer suicídio; apresentar baixa estima; não conseguir criar vínculos estáveis quando adultas; apresentar problemas de gênero, pois a imagem que terá do sexo oposto não será um exemplo a seguir, caso a mãe viva metralhando o pai – e vice e versa.

O que podemos fazer para evitar que nós mesmas estejamos transformando nossos pequenos príncipes e princesas em vítimas de nossa imaturidade?

Eu diria, sem pestanejar: - Vá pra terapia, minha filha!

Mas sei que nem todo mundo pode pagar uma.

Veja a situação do ponto de vista da criança buscando compreender a necessidade que ela tem, protegendo-a de discussões ou situações desagradáveis entre você e o pai.

Proporcione ao seu filho/filha um ambiente no qual possa se desenvolver plenamente, sem grandes traumas – a vida sozinha já vai traumatizar ele na conta certa, você não precisa reforçar isso.

Busque amparo jurídico e garanta ao seu filho a participação do pai em sua vida, mesmo que isso tenha que acontecer dentro de um enquadre específico, como em visitas assistidas.

E caso não haja a possibilidade de que seu pimpolho/pimpolha tenha esse convívio, saiba ser sábia e tornar o assunto leve para ele/ela.

Quer saber mais? Conheça a Lei que trata do assunto aqui.

Boa sorte para nós nesse novo modismo e que tenhamos sabedoria para fazer as escolhas certas.


10 de abr. de 2011

S.O.S. na mídia! Reportagem sobre nosso site no iG.



Este post é de agradecimento a todas as leitoras e leitores que repercutem, comentam e divulgam nosso site por aí.

O portal iG, na seção “Delas”, fez uma matérias sobre mães solteiras, comentando o nosso site.

Estamos muito felizes porque a cada dia o tema ‘mãe solteira’ tem mais espaço na mídia e entra mais e mais no cotidiano de milhares de pessoas.

Leia, divulgue e continue ajudando a mostrar a força das mães solteiras.

A reportagem, feita pela jornalista Alessandra Oggioni, você lê aqui: