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22 de jun. de 2012

Vida social? Eu? Posso?



Olá a todas!!!

Sejam sempre bem vindas!

Como sempre faço, andei lendo alguns comentários das postagens e então resolvi abordar uma questão que parece frívola, mas é complicada.

Mãe solteira tem direito a ter uma vida social normal?

Hum... parece que não é sempre assim.

E por que não é sempre assim?

Alguém levanta a mão primeiro?!

Alguém chuta?

PRECONCEITO!

Parece que somos putas desvairadas que querem sair para a balada para engravidar de novo o mais rápido possível, não parece?

Ainda mais quando não temos independência financeira e por obra do maldito destino tivemos que voltar (ou nem sair) para a casa de papai e mamãe.

Muitas aqui devem ter optado por ter uma aventura e engravidar ou procurar um banco de espermas e tal, mas a maioria são mães que namoravam e engravidaram e acabaram sendo abandonadas pelos príncipes encantados quando estes souberam da Boa Nova.

Então, depois de 09 meses de gravidez, chorando o abandono e a incerteza da nova vida, depois de horas de noite sem dormir, choros, banhos, fraldas, mamadeiras, papinhas, mais fraldas e mais noite mal dormidas vemos que nossos rebentos estão mais grandinhos e já não necessitam de nossa presença como nos primeiros meses de vida.

Então acontece o que é natural, super natural:

O filho que antes preenchia plenamente sua vida já não é mais suficiente e você – humana que é – deseja novos ares, deseja um dia (ou uma noite) de folga da maternidade.

Quer sair com os amigos e amigas, ir a um bar, dançar, quer um pouquinho daquela antiga liberdade total de volta, nem que seja por poucas horas.

Mas eis que a maldição da “Mãe Solteira” recaí sobre você.

- Então, pai e mãe, minha amiga Cicrana me chamou para sair hoje e eu pensei que o Pedrinho podia ficar com vocês por algumas horas. Só para eu fazer companhia pra Ci, porque ela não quer ir sozinha e insistiu tanto que não vejo problemas em deixar o Pepe com vocês. Isso é, caso vocês não se incomodem por ficar com o neto de vocês, que estará dormindo, claro, porque já o acordei cedinho hoje e, no máximo, às 21 horas ele estará roncando. Posso ir?

Opa! Pérai!!!

Posso ir?

Pois é, minha amiga. Se você depende da ajuda de avos provavelmente dirá essa frase algumas vezes na sua vida. Mas creio que o pior do que pedir para sair, como se, de repente, você voltasse a ser a filha adolescente é o menor dos problemas.

O problema são os bicos, as caras amarradas, a má vontade e aquele ar de quem está pensando “ela vai aprontar de novo” estampada na cara de papai e mamãe.

Isso aconteceria caso você estivesse junto a um macho da espécie?

Não!

Lembro que na minha infância passava mais tempo na casa das minhas avós do que na minha casa.

Sempre que meus pais queriam sair, não se abalavam e deixavam a mim e meu irmão na casa de alguma avó ou tia.

Nunca ouvi comentários do tipo: vão aprontar de novo.

Então por que passamos por isso?

PRECONCEITO.

Depois dizem que isso não existe e que estamos todas surtadas, numa esquizofrenia coletiva, pois onde já se viu falar que existe preconceito contra mães solteiras!?

Então, diante dos fatos, o que fazer?

Podendo: pague uma babá.

Não podendo: diga que precisa de um tempo para você, que ainda é nova, que está sozinha e que não vai arrumar namorado trancada dentro de casa.

Quem sabe com a visão de que logo, logo você poderá engrenar um namoro e sair de casa seus pais não aliviem seu lado?

Isso existe, é triste, mas é mais uma das situações que temos que aprender a enfrentar.

Não podemos paralisar nossas vidas porque temos um filho lindo e amado.

Temos que ter vida social, sim!

Eu, quando prevejo os bicos e caras feias, saio pela tangente; peço para alguém que eu sei que não vai se importar.

Pode até falar “não vai aprontar” (porque parece que está associado o fato de mãe solteira sair para balada com nova possível gravidez), mas pelo menos por algumas horas você poderá se encontrar com você mulher.

Ser mãe é a melhor experiência do mundo! Mas, às vezes, precisamos ser mulheres também.




Beijos em todas e boas reflexões!




9 comentários:

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    1. Sem comentários que cara riDiculo! Não tem a menor idéia do quanto é um babaca! No mínimo não se cuidou engravidou alguém e esta se sentindo ferrado! Realmente vc esta ferrado transou sem camisinha e agora vai ser pai! Vc na verdade nem merece ser pai! Vc é vergonha para todos os homens... Te garanto q muita mulher aqui tb não pretendia ter filho! Mas assumiu pq não foi covarde como boa parte dos homens são! Todas devem se orgulhar de serem mães nessa situação! É uma pena que existam pessoas como vc e c um vocabulário de periferia!!!! Vergonha é vc! Deveria nunca ter um filho diante desse preconceito! Não cuspa que cai na cara... Vai q um dia vc tem uma filha????? Quem faz o filho eh o casal seu otario, ainda nao existe reproducao assexuada no ser humano! Quem sabe seja a hora de vc parar de transar por aí, com qualquer pessoa, sem camisinha!!!! Um filho é um presente... Vc pode pegar uma doença o que nAo me surpreenderia! Ridículo!

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  2. Ai amiga vc tirou as palavras da minha boca..tbm sofro com isso. parece que nao podemos nos divertir como mulher tbm mesmo que como mães cumpramos com exito com nossos papéis, sendo essa nossa responsabilidade lógico,é muito dificil mesmo, me sinto só as vezes, sinto falta de me sintir mulher.

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    1. Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Mt, 7: 3-5

      Com toda certeza pelo nível das suas palavras, vc que é UM PUTO DESVAIRADO, FRUSTRADO E QUE ESTÁ MUITO ABAIXO DE NÓS MÃES SOLTEIRAS QUE ASSUMIMOS TODA A RESPONSABILIDADE ENQUANTO VC EGOISTA SEM ESCRUPULO É UM COVARDE (É TANTO QUE FICA ANONIMO NÃO É MESMO), VC NÃO SABE E NEM SABERÁ O QUE É SER UMA PESSOA DE VERDADE, SER UMA PESSOA ÍNTEGRA, QUE AMA UM SER INCONDICIONALMENTE QUE É O QUE NÓS MÃES FAZEMOS PARA COM NOSSOS FILHOS. Pare de olhar somente para o seu umbigo seu inútil, e aprenda a ser um pai presente pra esta criança que vc renega. E mais uma coisa: mal amado é aquela pessoa que agride outras sem motivo pois vc não nos conhece para fazer julgamentos seu pobre de espirito, é digno de pena.

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  4. Amei o texto. Me conforta muito saber que há mulheres que estão escrevendo sobre situações que têm acontecido comigo. Que bom que vocês (você) existe. Vou continuar lendo as postagens. Parabéns!

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  5. Meu nome é Carla. Estou nesse barco... tenho 30 anos e um filho de 4. Moro com meus pais, com uma mãe controladora que não pode me ver falando ao telefone que quer saber quem é... Não posso nem navegar na internet (que é minha vida social) que ela reclama que estou falando com alguem). É muito dificil, e passear então, impossível. Não dependo financeiramente deles, trabalho... Muito pelo contrário. Sei que se eu sair de casa, ela que passará por dificuldades, pois eu compro praticamente tudo pra dentro de casa. Ela tem uma cesta básica. O resto, eu banco. E ainda sou taxada de ingrata, de desrespeitosa. Não sei o que fazer. Estou cada vez mais triste. E já não estou conseguindo mais segurar tanta pressão...

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  6. Não sei porque, mas me acabei em lágrimas ao ler esse post. Pior ainda foi imaginar o que estava escrito nos comentários apagados. Se eu mesma não me aceito... imagino os outros

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  7. Anonimo aqui de cima... É meio barra sim. Eu sou a mesma Carla q escreveu dia 3. Eu estava meio depre nesse dia, com algumas dificuldades que não passaram de todo. Mas sabe o q decidi? Vou tomas as redeas da minha vida. Não vou deixar que nada e nem ninguem me magoe mais. E se tentarem? simplesmente passarei a ignorar o fato e as pessoas. Vou cortar da minha lista gente q não gosta de mim. NInguem é obrigado a gostar de ninguem, certo? não é assim que dizem? Vou usar esta mesma regra.

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Meta a mamadeira!