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18 de fev. de 2012

Reescrevendo sua história: dê um up na sua auto estima!!!



Olá queridas mamães solteiras!

Tudo bem com você (s)?

Espero que tudo esteja caminhando bem e para o melhor!

Estava lendo os comentários de algumas de vocês e – como sempre – o assunto recorrente é o infeliz do produtor do espermatozóide que abandonou e largou e não quer saber da mãe e do filho.

Outro assunto recorrente é reclamar que não tem mais vida social e que não consegue ninguém que se interesse por você, porque você é mãe solteira e isso dificulta muito e etc.

Lendo e refletindo e pensando em como foi isso comigo – sim, porque passei por tudo isso – cheguei à seguinte conclusão:

Auto-estima= 0 (zero) – ou bem próxima disso.

E falta de mudar o foco.

Claro que isso é um processo lento, bem lento – mas acredito que seja natural também.

Num primeiro momento estamos felizes porque estamos grávidas e temos um macho da espécie ao nosso lado e vamos formar uma família perfeita. Ai, de repente e sem aviso prévio, o infeliz tasca-nos um pé na bunda e some do mapa. (isso quando ele esteve ao lado tempo suficiente para acreditarmos na história da família)

O que sobrou?

Frustração e um forte sentimento de rejeição.

Além do medo e da incerteza de como será, nesse mundo de Deus, criar um filho sozinha.

O que fazemos?

Recorremos à auto-piedade e sofremos.

Reação completamente normal e justificável.

Quem gosta de ser rejeitada? Ainda mais quando esses hormônios – para mim, obra do diabo – estão todos loucos e querendo acabar com a pouca sanidade mental que nos resta?

Claro que o caminho mais previsível é acreditar que nada mais na vida dará certo e que você nunca mais será feliz e que nunca mais encontrará outra pessoa, um pai para seu filho, nunca mais formará a família perfeita do começo da história.

Mas depois de um tempo (parece o comercial do protetor solar, eu sei) você começa a perceber que as coisas não são bem assim.

Quando começa a mudar o foco percebe que agora você não é mais “só você sozinha e abandonada”.

Você agora é uma família!

Independente de ter um macho da espécie ao lado, você agora é sim uma família.

E quando seu olhar recai sobre você e a família que formou, começa a perceber que o que você sentiu e como foi tratada não significam que você não tem o direito de ser feliz.

Porque começa a perceber que ter sido abandonada (caso seja seu caso) não foi uma conseqüência do que você fez, mas uma atitude da pessoa que estava com você e que você não tem culpa do que aconteceu.

Percebe que ter optado por criar um filho mesmo sabendo que seria quase impossível – senão de todo – que ele um dia conheça o pai não significa que seu rebento será infeliz, pois você tem a capacidade de ofertar amor por dois, três, quantos for necessário.

Percebe que ter um namorado que te aceite com seu filho não é o fim do caminho.

Que ter um namorado é uma opção e que você tem o direito de escolher, assim como antes da maternidade.

Você volta a se amar, valoriza sua vida, valoriza sua família e então tudo o que passou vai servir para você crescer e amadurecer para que possa, em seu tempo, passar esse crescimento adiante.

Para mim essa trajetória demorou mais ou menos uns três anos.

Eu não culpei o produtor do espermatozóide, pois foi um romance curto sem rompantes apaixonados nem juras de amor – a escolha por ter meu filho e criar sozinha foi minha.

Mas passei pela parte de querer um pai substituto e reclamar que nunca mais nenhum homem iria me desejar, que quem se aproximava de mim queria uma “refeição garantida sem compromisso” e essas coisas típicas de quem está com a auto estima zerada.

Demorou um tempo, mas um dia me dei conta de que eu e minha família me bastavam e que eu não precisava de um macho alfa para ocupar o lugar de um pai na vida do meu filho e para passearmos os três de mãos dadas no shopping para me sentir bem.

Quando me dei conta disso, de que eu era suficiente sozinha, tudo começou a fluir melhor.

Fiquei mais seletiva em relação aos homens com os quais me envolvia, pois o desespero não era mais meu guia.

E quando resolvi que iria engatar um namoro o discurso era bem diferente do que seria lá no começo da jornada.

Não quero um pseudo-pai para meu filho e eu sou uma família. 

Se quiser agregar, seja bem vindo! 

Se não, tenho certeza de que posso encontrar alguém – caso eu queira – que valerá a pena partilhar e compartilhar da família que somos eu e meu filho.

Quanto ao produtor do espermatozóide?

Ele não tem idéia do que está perdendo! Lipe é uma pessoa especial e que encanta a todos! 

Quando pergunta do pai? “Um dia te levo para conhecer, caso você queira”.

E se isso acontecer, bem, será uma outra história.

O que quero dizer, com tudo isso é:

Ame-se!

Valorize-se!

Você vale muito!

Vale mais do que acredita.

Foque-se em você e na família que construiu e sentirá que tudo tem um motivo de ser nessa vida.

Força na jornada!

6 comentários:

  1. Obrigada. Vc m disse tudo q eu precisava escultar. kkkk Valeu a força!

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  2. E quando a mãe esconde a gravidez pelo termino do relacionamento, obrigando o pai a entrar na justiça e mesmo assim se nega a fazer o registro do filho com o nome do pai?

    E ai feministas, como vcs podem ter certeza que o filho(a) de vcs n ira sentir falta do pai, n vai cobrar vcs, e terá prejuízos no futuro? Pai não é banco...

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  3. Bom vou descrever minha estória antes de perguntar....
    Tive um relacionamento com uma mulher, durante 2 anos e 8 meses, dos quais passamos morando juntos 1 ano e meio.
    Nossa vontade sempre foi declaradamente de ter um filho, constituir família, etc... Só que ela por ja ter tido problemas de pressão, e ter que tomar remédio para tireoide, pois por atrofia da mesma, teve que retirar tal glândula, e fazer a reposição com hormônios.
    Por este motivo, ela achava que nunca iria engravidar.
    Nosso relacionamento começou a esfriar e a entrar em ritmo de rotina, tínhamos varias discussões, mais percebi em meados de Outubro de 2011 que ela não estava menstruando, e perguntei se ela não poderia estar gravida. Ela sempre negou, e no dia 02 de novembro, em pleno feriado, ela vem falando que não poderia dar mais o que eu queria como mulher (amor, sexo, atenção etc...), e que logo eu iria trair ela, por isso ela iria embora de casa.
    Tentei por varias vezes me reconciliar, mais em vão.
    Mesmo apos o termino ainda a indaguei sobre uma possível gravidez, e ela negou veementemente...
    Bom como não me senti confortável morando na casa, e na cidade onde estávamos, resolvi transferir minha faculdade para minha cidade natal, voltei a morar com meus pais, como ela também.
    Chegando aqui achei estranho ela ter me bloqueado em todas ar redes sociais, trocado o chip do celular, etc....
    Achei que era só pra esquecer o passado, e também fiz algumas coisas como excluir orkut etc... Mais eu sempre tive uma duvida, na época não sabia se era por motivos de resto de uma paixão ou amor inacabado, ou por ter algo de errado no mundo de OZ...
    Entrei no Facebook dela em fevereiro através de um outro Facebook que tenho, e vi que ela tinha ficado internada, me preocupei, e mandei uma mensagem para uma amiga em comum, e esta me fez de bobo, falando que estava tudo bem... Também vi outras mensagens como "em compasso de espera", "Ja estou em casa, apesar do susto não posso fazer nada..." entre outras...
    No dia 03/03/12 entrei novamente e vi um ex aluno dela a parabenizando pela filha que estaria por vir... Fiz as contas e vi que ela poderia estar de 6 meses. Perdi o chão, pois sempre quis ter um filho com ela, e alem de ter que superar a falta que ela me fazia sem querer ser melodramático, agora tinha mais isso, isso meio que encheu meu coração até de uma leda esperança, de reconciliação, peguei o carro enfrentei 3hrs de viagem, para ver do que se tratava, fui humilhado pelo pai dela, e destratado por ela. A mesma se recusou a passar seu novo celular, e limitou meu acesso a apenas email curtos e grossos, e mesmo assim so respondendo quando tinha vontade, e por telefone, ao qual ela nunca podia atender porque estava de repouso, pois apesar de eu ou minha advogada, não termos acesso a nenhum atestado medico falando de risco de gravidez, ela disse estar correndo o mesmo e que não poderia se "estressar"... e que pasmem, ela estava ja entrando no 9º MÊS DE GRAVIDEZ... E NÃO SEIS COMO DESCONFIAVA, RESUMINDO ELA SABIA QUE ESTAVA GRAVIDA QUANDO FOI EMBORA E OMITIU TAL INFORMAÇÃO.
    Ela alega que só descobriu a gravidez no 6º mês... Será?
    Mais o estranho é que ela divulgou a gravidez para quem ela quis, teve forças para recuperar a senha do meu email e entrar no mesmo para ver o que eu estava fazendo, e o mais hilário é que somente eu é que a estressava, ("nossa como sou um monstro...")
    Vejam, e o mais complicado, ela parou de me fornecer se quer as básicas informações se quer se ainda estava pelo menos viva.... e se limitou a falar que me avisaria quando a Bebe nascesse...
    Bom a bebe nasceu, e o que ela fez? A registrou somente no nome dela.... Grande mãe... Parabéns por tentar fazer de mais um anjo órfão de pai....

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    1. Pois é anônimo... ao contraruo de vc, q faz questão do filho, o canalha do meu marido me abandonou aos 7 meses de gravidez pra ir embora com outra... agora estou aqui, com 3 filhos pequenos pra criar, sozinha e me sentindo o pior dos lixos, pois não adianta ninguém falar palavras bonitinhas não...é fato...homem nenhum quer mulher com filho...to infeliz, to revoltada, to querendo apenas uma coisa... A MORTE

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  4. Oi Anônima, tudo bem?

    Olha só: eu acreditava nisso ai; que homem nenhum quer mulher com filho e etc.
    Mas o cara que gostar de você vai gostar tendo você filhos ou não.
    O problema é que quando a gente fica nesse pensamento pessimista de que ninguém vai nos querer, não ficamos muito disponíveis para que alguém nos queira.
    Quando você conseguir se dar valor por criar 3 filhos sozinha e se sentir o máximo por isso, quando sua auto estima estiver legal, vai aparecer alguém legal.
    E se não aparecer, você tem uma família que pode ser linda!!!
    BJs

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  5. Obrigada pelas palavras Lilian, mas não vejo onde pode ser linda uma familia dessas, uma mulher sozinha e 3 crianças sentindo falta do pai.pra mim isso é só tristeza e amargura...eu fui criada sem pai e sofri muito por isso , quantas vezes vi minha mãe chorar de vergonha pq tinha uma filha mas não tinha marido...e agora vejo meus filhos passando pela mesma situação... eu to sem nenhuma vontade de viver mais...

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