Curta

13 de dez. de 2010

Filho sem pai?


Eu sou uma mãe que, de certa forma, optou pelo registro unilateral de meu filho.

Consta apenas o nome da mãe em sua certidão de nascimento.

Recentemente fui lá na escolinha para efetuar sua primeira matrícula e me deparei com o pré-conceito que, por vezes, me ronda.


Como sou uma pessoa que gosta de informações, li no site Projeto Pai Legal que há toda uma mobilização para que as crianças sejam registradas em nome dos supostos pais.

Diz o projeto que “muitas vezes a mãe resiste á indicação do pai. (...) o direito à paternidade é da criança ou adolescente, não podendo a mãe decidir a seu exclusivo critério do exercício dessa faculdade legal.”

O texto diz ainda que é importante para a criança ter o nome do pai no registro de nascimento, pois caso a mãe venha a falecer, o pai poderá substituí-la quanto à assistência material.

É um projeto, ok. 

Tem uma Lei também que garante à criança ter o nome do pai na certidão de nascimento.

Mas a teoria sempre é muito bonita, enquanto teoria.

E na prática, como deve acontecer isso?

Imaginemos uma situação hipotética na qual o suposto pai nega a paternidade e prefere queimar no fogo eterno do inferno a ter participação na vida do seu rebento.

Você “dividiria” seu filho com este homem?

Muitas mães pensam na questão financeira, quando optam por um processo judicial. É um direito de a criança ser assistida financeiramente pelo pai.

Se seu objetivo é a pensão, ok! Vai lá e registra.

Mas se você pensa que o nome do pai no registro é importante para o seu filho, talvez seja melhor pensar mais uma vez.

Quantas pessoas você conhece que não tem o nome do pai no registro de nascimento e são bem resolvidas e equilibradas?

Pode ser que conheça alguma que sofra por isso, mas não é a regra.

Para a psicóloga america Peggy Drexler a figura do pai não é imprescindível. 

Ela realizou uma pesquisa durante 10 anos, com mais de 60 famílias, sendo 30 delas formadas por mães solteiras.

Segundo a psicóloga, seu estudo demonstra que a moralidade e a masculinidade (quando o filho em questão é menino) podem ser cultivadas sem que tenha ao lado o pai. Diz ainda que mães solteiras têm a oportunidade de criar um tipo diferente de homem, forte e sensível, capaz de entender que as emoções são valiosas. Esses filhos têm mais capacidade de empatia e sua agressividade (normal em todos os seres humanos) é mais saudável.

Pensei comigo quando li isso: 

“Encontraram a solução para o fim do machismo: meninos criados única e exclusivamente por mães solteiras! 

Brincadeiras a parte, o que conta, de verdade, é a qualidade da criação dos filhos, não o número ou sexo dos pais – diz a psicóloga.

Se você sofre imaginando quantos constrangimentos seu pimpolho passará vida a fora por não ter o nome do pai no registro de nascimento, você está do lado das pessoas que cultivam o pré-conceito em relação a ser mãe solteira.

Se o que te angustia não é o dinheiro ou pensão, pare de sofrer por algo que você não pode prever.

Só quando seu filho/filha tiver idade suficiente para entender essas questões você poderá saber a importância que isso terá (ou não) para ele/ela.

O que você pode fazer até lá?

Ofertar amor, muito amor.

Pessoas que são amadas tornam-se adultos mais seguros e capazes.

Lembre-se sempre que você tem o filho, mas ele será criado para o mundo.

Dê a segurança necessária para que ele/ela possa se desenvolver plenamente e verá que, no futuro, o nome do pai do registro não fez tanta diferença assim.



44 comentários:

  1. Isso que vc disse é uma verdade, não podemos sofrer antes de saber o que os nossos filhos vão pensar em disso tudo.Acho q a mãe solteira sofre pq nos sabemos como as pessoas são preconceituosas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo plenamente. Temos esse direito !! Mas a Maldita Sociedade que cobra a todo instante.

      Excluir
  2. Eu entendo seu ponto de vista, mas essa decisão não é só da mãe, quem sofre mais o preconceito é o filho, por isso a decisão tem que ser dele também.

    ResponderExcluir
  3. concordo q podemos ter coragem e muito amor para criar um filho sozinha.No meu caso, "o doador do espermatozoide" me traiu, negou a gravidez, nao quis saber da criança e mandou a atual ligar-me dizendo nao querer ver, saber,ter nenhum contato ou falar comigo e a criança porque tem nojo de nós dois. E então? Será que um monstro desse merece ter representação na vida de um inocente? CLARO QUE NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. claro que não mesmo...você concerteza vai encontrar um homem que goste de você e do seu filho...aí sim ele terá um pai

      Excluir
  4. Eu sou mãe solteira também. Mas ainda bem que o pai do meu o reconheceu, o registrou e, embora more muito longe, o vê uma vez por mês. Isso me deixa bastante aliviada, claro.
    Agrande abraço e sabedoria para todas.
    Cinthya
    http://odivaadellas.blogspot.com

    ResponderExcluir
  5. Boa tarde a todas.
    Estou no final do meu oitavo mês de gestação e tenho buscado, nos momentos de folga, sites que tratam do assunto mãe solteira. Acho muito interessante ver o ponto de vista das mulheres que vivem essa experiência.
    Para iniciar, sempre achei lindo uma mulher assumir sozinha seu filho (a), acho que somos sim capazes de assumir esse "empreendimento".
    Sou mãe solteira e não sinto vergonha alguma em assim ser, acho vergonhoso é estar com alguém apenas para dar satisfação à "sociedade".
    Sou independente, moro sozinha já há mais de 2 (dois) anos e advogada. Eu e o pai de minha filha tivemos um curto envolvimento do qual resultou a minha princesa, eu já estava louca para ser mãe e não me preocupei em tomar as precauções. Ele reagiu bem até o momento em que eu não o quis morando em minha casa, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
    Daí ele sumiu, descobri coisas muito desagradáveis sobre ele e, durante meses, me vinha a questão: ter minha filha só para mim ou buscar o registro da paternidade?
    Por mim, minha pequena seria somente minha, mas na atuação da advocacia me deparei com inúmeras situações de filhos que ainda não alcançaram a maioridade e reivindicam da mãe que obrigue o pai a proceder ao registro. Todas elas relataram o incômodo em não saber quem seriam seus pais biológicos, muitos diziam que o pior momento era o dia dos pais, pois não sabiam sequer a quem direcionar o cartão, ainda que o mesmo não fosse entregue.
    Assim, pesando as duas situações decidi por entrar com ação de alimentos gravídicos, agora ao final da gestação, porque assim adianta o processo para realização do exame de DNA e reconhecimento da paternidade, a realidade do nosso judiciário é crítica.
    Percebo que o pai da minha filha vai fazer melhor para nós estando bem distante, até documento falso dentro do processo o mesmo utilizou a fim de negar a paternidade. Contudo, tudo isso está registrado para que minha filha saiba que eu busquei todos os direitos que a ela pertence, a minha parte está sendo feita. Não quero que ela crie o mito do pai herói e eu a vilã por não ter permitido o contato. Sei que durante muitos anos a verdade nua e crua não poderá ser revelada a ela, pois não possuirá maturidade para tanto, mas estou me resguardando e garantindo a ela o direito de saber o nome de seu pai.
    Muita coisa pode acontecer após o nascimento, essa postura do pai pode vir a mudar (não acredito nessa mudança, contudo trabalho a possibilidade), mas todo esse processo servirá para me resguardar mais uma vez, caso isso aconteça. Pois caso haja uma mudança de postura por parte dele, o mesmo quererá "dividir" comigo a minha filha, porém todos os atos inconsequentes que o mesmo vem tomando estão sendo registrados no processo, de modo que isso serve como prova necessária como ausência de confiabilidade de que o mesmo tenha direito a levar a minha filha para a residência dele, todas as visitas serão devidamente superviosadas por mim, ou por alguém de minha confiança.
    Portanto, não acho que a questão do registro do nome do pai na certidão de nascimento deve ser considerada apenas sob o ponto de vista do preconceito em ser ou não mãe solteira. A questão é mais complexa e envolve um ser humano, que apesar de miudinho, é imbuído de sentimentos, desejos, sonhos e direitos, e que, nós, supermães que somos temos o dever de tentar preservar o máximo a integridade de cada um desses elementos.
    Respeito a opinião de todos e agradeço pelo espaço para compartilhar desses pensamentos com pessoas que vivem essa mesma realidade que a minha.
    Abraços e fiquem com Deus.

    ResponderExcluir
  6. Agradeço os comentários no site e prometo abordar essa questão do registro em nome do pai logo mais.

    Realmente não é uma situação fácil, porque nós estamos, hoje, decidindo a vidinha de nossos filhos.

    Mas pensemos que nada é imutável!

    Beijos à todas!

    ResponderExcluir
  7. gostei muito desse tema, mas acho que não se trata de ser capaz ou não, temos um pais com uma diferentes realidades, a sociedade é muito mista acho que todas tem capacidade, mas acho que precisamos pensar antes de fazer, engravidar e colocar no mundo um filho que não tem e nunca terá o direito de conhecer, abraçar ou ate mesmo odiar seu suposto pai, sou um homem com minha familia bem equilibrada , casado e com um filho que dou todo amor, embora não tenha conhecido amor de pai, dou todo amor para o meu filho. Penso que essas mulheres fortes e independente pensassem que quem sofre o maior preconceito, não são elas e sim as crianças que como eu nunca pude ter meu pai na minha reunião de escola muito menos te-lo me defendendo de confusões que minha mãe não tinha condições de fazer, precisava conhecer meu pai mesmo que fosse para brigar com ele. essas mães tão decididas precisam de mais postura e de frieza, não na hora de decidir sobre sobre registro unilateral porque é muito facil decidir pelos outros, alguem decidil por mim! não importa quanto miseravel meu foi, o que importa pra mim é que eu queria o nome dele no meu registro, eu queria dar continuidade a história dele, não importa quanto cruel, egoista e inconsequente ele tenha sido, o que eu queria é poder colocar uma flor no tumulo dele e dizer: adeus Pai! valeu por tudo.
    a respeito da colocação da psicóloga americana Peggy Drexler, a figura do pai não é imprescindível. pra mim é sim! só fui aprender a lavar o meu pipi quando tive 10 anos de idade, porque a minha mãe tinha vergonha e não tive uma figura masculina que me auxiliasse, minhas duvidas na sexualidade era porque não tinha um pai que eu pudesse me espelhar e também me orientar e então todo mundo achava que tinha que me dizer o que eu tinha que fazer.
    por isso meu conselho para as mulheres que estão lendo isso é o seguinte, pensem antes, porque ser forte depois é muito forte mas tem uma criança inocente que sofre por suas inconcequencias.

    ResponderExcluir
  8. quero saber si eu posso registra meu filho sem o nome do pai

    ResponderExcluir
  9. Olá. Tenho procurado sites que abordem esses assuntos para me fortalecer, pois o que aconteceu comigo não foi uma experiência agradável. Estou grávida de 06 meses, de uma menina. Essa semana fui vítima de violência doméstica, meu até então marido, me agrediu e não poupou minha filha, forçando minha barriga contra o chão. Registrei queixa, amparada pela Lei Maria da Penha, mas como não houve flagrante, disseram que não é possível mandá-lo direto preso. Fiz todos os exames de corpo e delito, pois fiquei com lesões e fiz também exames pra saber se minha filha estava bem. Graças a Deus ela está ótima. Penso que minha filha não é merecedora do fardo que seria carregar o nome desse covarde consigo. E ele não é digno. Eu opto por registrá-la em meu nome. Sei que o preconceito existe, mas de que adianta um nome sem amor, sem carinho, com violência?

    ResponderExcluir
  10. qro ter um bebê ma naum qro q ele tenha um pai qro soh p/mim!!!

    ResponderExcluir
  11. oi,eu gosto muito desses temas e sempre procuro sites que tratem do assunto pois também sou mãe solteira...quando meu ex me deixou entrei em uma depressão muito grande pois eu queria criar minha princesa com o pai,mas ele nunca demontrou interesse por ela.sei que sou capaz de cria-la sozinha e é isso que faço há 6 meses mas quando eu vejo um casal na rua com um bebe fico triste pois minha filha não tem esse tipo de ''amor''...amor de pai...
    gosto muito desse tipo de site pois dá um alivio poder dividir nossas experiencias com mas pessoas que passam pelo mesmo problema

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá eu estou na mesma situação inclusive a data de postagem da sua mensagem foi a data em que fui abandonada tbm,estou de 6 meses de gestação agora tbm espero uma menina e se posssivel gostaria de ter contato contigo pra dividir essas experiências e emoções,afinal tenho sofrido bastante,tbm e sobre ver casais na rua como vc disse a minha dor é igual a sua...desde ja agradeço a atenção um abraço meu e-mail é debybenker@yahoo.com.br se puder me responda obrigada

      Excluir
    2. Bom dia meninas, tbm fui abandonada, mas meu filho já havia nascido, claro q é dificil lidar com essa dor, mas tentem pensar nas suas princesas, pois o ultimo ultrasom q eu fiz meu filho estava com as mãos no ouvido, de certo por não aguentar mais tanta discussão, qdo ele nasceu as brigas cessaram até o belo dia q ele simplesmente decidiu sair de casa, hj me divido em pedir a Deus q o afaste de vez do meu filho, e pedir que ele se aproxime e tenha uma convivência com ele, pois infelizmente vim a descobrir coisas do seu carater q não quero como exemplo pra ele, a não ser q seja um exemplo a não ser seguido...
      Mesmo assim ainda guardo muitas magoas dele e sofro por ver meu filho chamando pelo pai...

      Excluir
  12. oi, Sou mãe solteira recente tenho 21 anos , podia estar curtindo saindo, mas fico dentro de casa tomando conta da minha princezinha que tem 6 meses
    o pai dela nunca se importou comigo nem com ela , eu sempre quis criar a minha bebe com o pai dela, mas ele pensa mas nele do que na filha dele
    ele nem liga p/ saber como a bebe esta, eu fico só pensando cm eu vou conversa cm a minha filha sobre esse assunto?
    fico muito triste ao ver todos com uma familia completa, pai,mãe e filha
    e eu sendo mãe e pai ao mesmo tempo
    eo pior eu ainda gosto muito dele!
    e isso me mata aos pouco!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá vc tem um e-mail que possamos conversar??? minha situação é muito pareçida com a sua,se possivel me responda debybenker@yahoo.com.br

      Excluir
    2. Minha situação é parecida com a sua, que diz que quis criar a filha junto com o pai. Mas, não pense que seria melhor.
      Tenho 24 anos.
      No meu caso, eu namorava com ele, fiquei grávida aos 22, de gêmeas, e inventei de casar com o pai para tentar dar uma família para as minhas filhas. Foi a pior coisa que fiz na vida. Pois sempre tive o apoio dos meus pais desde o dia que descobri a gravidez. Eles só não apoiaram meu casamento. Mas, mesmo assim pagaram por tudo: casamento civil, religioso e festa. (e o pior, acrescentei o sobrenome nojento dele ao meu nome)
      Desde o dia que descobri minha gravidez minha vida virou um inferno em relação ao pai. Ele usava drogas, bebia e abusava de mim, me humilhava muito, ameaçava me deixar todo dia. E eu aguentei aquilo pra não ser mãe solteira. O preconceito partiu de mim mesma. Eu insisti e me casei com aquele monstro que fazia horrores comigo e dizia me amar.
      Se arrependimento matasse...
      Durante a gravidez, pode-se contar em uma mão as vezes que ele chegou cedo em casa, e ainda sobram dedos.
      Ele nunca foi capaz de levantar da cama com o choro das minhas bebês. E além de tudo não trabalhava, nunca deu nada pra mim nem para elas. Meus pais me ajudaram com tudo, sempre.
      Com 29 dias de nascidas, ele nos abandonou. Acho que por pressão da mãe dele, ele disse estar arrependido, e ficou no meu pé durante 20 dias, e eu deixei ele voltar para casa, pq pensei que depois as minhas filhas poderiam me culpar por não tentar. Mas, meu ódio era tanto que eu não suportava nem olhar pra ele direito. Quando ele me tocava, eu queria vomitar. Ele me ajudou com as meninas durante uns 3 dias e só. Depois nem dava moral mais, saia de casa 7h da manhã pra fugir da responsabilidade, e eu ficava sozinha com elas.
      Passado um mês eu decidi mandá-lo embora após uma briga feia que tivemos. E ele continuou me dando problemas. Me deu trabalho pra assinar o divórcio (e meu pai que pagou todo o processo).
      Agora fazem 5 meses que ele não vê minhas filhas.
      EU FALO E REPITO PRA QUEM QUISER OUVIR, QUE ELE NÃO É PAI, É SÓ UM REPRODUTOR.
      Pai só é pai quando ama, dá carinho, atenção, ajuda financeiramente, etc. Caso contrário, é um mero doador de sêmem, assim como um boi, assim como mãe não é mãe só pq pariu.

      Tenho medo de um dia minhas filhas me culparem, preferirem ele a mim, ou algo parecido. Mas, tenho certeza que se acontecer, vai ser uma fase, e no fundo elas vão ter orgulho da mãe guerreira que elas têm. Assim como todos os filhos de mães solteiras.

      Hoje minhas filhas são o maior amor da minha vida. Elas vão fazer 10 meses, e nunca deixei-as para sair a noite. Às vezes sou até criticada por isso, mas sei que nada é em vão.

      Excluir
    3. Tudo tem um limite né...também aguentei td o q eu pude do pai do meu filho, até tentar me agredir qdo estava grávida ele tentou, fingi q não sabia das suas traições só pra ele continuar do nosso lado, mas quer saber de uma verdade...Esse tipo de homem (se é q pode chama assim) faz um favor qdo se afasta da gente, imagina o exemplo que nossos anjinhos teriam dentro de casa, antes mãe solteira do que uma familia totalmente desestruturada

      Excluir
  13. Olá guerreiras!

    Tmb sou mãe solteira.
    Foram 4 anos entre namoro e morarmos juntos.
    Terminávamos e voltávamos, o amor era grande,mas a bebida era algo que sempre nos separava. Ele passava meses sem beber, mas quando começava... afe!

    Fiquei grávida, e ele adorou a novidade.
    Parei de trabalhar por conta de um forte sangramento, e ele cuidou das contas, não deixava faltar nada...

    No último mês da gravidez começou a beber desenfreadamente...
    Eu quase pirei! Faltando 10 dias para meu parto, ele me agrediu, dentro de casa. Eu estava sozinha, e só protegia a barriga. Foi horrível! Nunca tinha acontecido!

    Saí da casa, e só voltei para buscar minhas coisas.
    Fiquei arrasada, ele foi meu primeiro relacionamento sério.
    Minha mãe foi quem me deu total apoio, hj ainda estou na casa dela.
    Estou processando ele, com base na Lei Maria da Penha.

    A minha maior força é minha pequena Beatriz. Ela está com 5 meses e é o amor de minha vida.
    É ela quem me dá forças para continuar. O doador de sêmen não liga, não ajuda com nada, e tmb não registrou a filha.

    Sei que Deus tem um plano maior para mim.
    Tudo é permissão Dele!
    Todos os meus dias e os dias de minha bebê estão nas mãos de Deus.

    Hj eu consigo olhar pra frente, crendo que Deus tem o melhor pra nós.
    Não penso em como vai ser quando ela perguntar pelo pai. Nunca pensei que seria mãe solteira, também sonhava com uma família feliz. Achava que ele seria um bom pai para meus filhos. Me enganei tremendamente.

    O passado não pode ser mudado.
    O futuro à Deus pertence.
    Minha missão é viver o presente, um dia de cada vez,amando minha filha linda!

    Meninas, nós somos fortes! Entreguem seus caminhos Àquele único que é verdadeiramente fiel!
    Bjos!

    ResponderExcluir
  14. A minha preocupação é em relação a minha filha (estou grávida de 15 semanas)quando ver a maioria das crianças com o pai e ela não ter... Sei que seremos felizes e que no fim tudo dará certo, mas esse medo me ronda... Sei que Deus vai dar um jeito nas coisas...

    ResponderExcluir
  15. Sou mae solteira, pois engravidei e infelismente NÃO SEI O NOME DO PAI foi uma noite só, apos boate e depois de 01 mes descobri que estava gravida. E AGORA minha filha está com 09 anos, não tem o nome do pai pois não coloquei pois não lembrava mais o nome dele, nem da onde ele era e aí??? e agora??? o que faço?? alguém já passou por isso?? gostaria de saber.Pois estou sendo cobrada a ter o nome do pai dela na certidao e NÃO SEI. o que fazer??

    ResponderExcluir
  16. Sou mãe solteira também e não pretendo colocar o nome do pai no registro do meu filho. Isso não significa que ele não saberá quem é o pai dele e qual foi a nossa história. Se meu filho quiser poderá ter contato com o pai biológico dele, não depende de mim. Eu nunca pensei em não contar para o meu filho a história da vida dele. Quando ele for maior e se quiser poderá solicitar o registro do pai e o pai também. A justiça permite isso a qualquer momento. A decisão será dele.

    ResponderExcluir
  17. Bom vou descrever minha estória antes de perguntar....
    Tive um relacionamento com uma mulher, durante 2 anos e 8 meses, dos quais passamos morando juntos 1 ano e meio.
    Nossa vontade sempre foi declaradamente de ter um filho, constituir família, etc... Só que ela por ja ter tido problemas de pressão, e ter que tomar remédio para tireoide, pois por atrofia da mesma, teve que retirar tal glândula, e fazer a reposição com hormônios.
    Por este motivo, ela achava que nunca iria engravidar.
    Nosso relacionamento começou a esfriar e a entrar em ritmo de rotina, tínhamos varias discussões, mais percebi em meados de Outubro de 2011 que ela não estava menstruando, e perguntei se ela não poderia estar gravida. Ela sempre negou, e no dia 02 de novembro, em pleno feriado, ela vem falando que não poderia dar mais o que eu queria como mulher (amor, sexo, atenção etc...), e que logo eu iria trair ela, por isso ela iria embora de casa.
    Tentei por varias vezes me reconciliar, mais em vão.
    Mesmo apos o termino ainda a indaguei sobre uma possível gravidez, e ela negou veementemente...
    Bom como não me senti confortável morando na casa, e na cidade onde estávamos, resolvi transferir minha faculdade para minha cidade natal, voltei a morar com meus pais, como ela também.
    Chegando aqui achei estranho ela ter me bloqueado em todas ar redes sociais, trocado o chip do celular, etc....
    Achei que era só pra esquecer o passado, e também fiz algumas coisas como excluir orkut etc... Mais eu sempre tive uma duvida, na época não sabia se era por motivos de resto de uma paixão ou amor inacabado, ou por ter algo de errado no mundo de OZ...
    Entrei no Facebook dela em fevereiro através de um outro Facebook que tenho, e vi que ela tinha ficado internada, me preocupei, e mandei uma mensagem para uma amiga em comum, e esta me fez de bobo, falando que estava tudo bem... Também vi outras mensagens como "em compasso de espera", "Ja estou em casa, apesar do susto não posso fazer nada..." entre outras...
    No dia 03/03/12 entrei novamente e vi um ex aluno dela a parabenizando pela filha que estaria por vir... Fiz as contas e vi que ela poderia estar de 6 meses. Perdi o chão, pois sempre quis ter um filho com ela, e alem de ter que superar a falta que ela me fazia sem querer ser melodramático, agora tinha mais isso, isso meio que encheu meu coração até de uma leda esperança, de reconciliação, peguei o carro enfrentei 3hrs de viagem, para ver do que se tratava, fui humilhado pelo pai dela, e destratado por ela. A mesma se recusou a passar seu novo celular, e limitou meu acesso a apenas email curtos e grossos, e mesmo assim so respondendo quando tinha vontade, e por telefone, ao qual ela nunca podia atender porque estava de repouso, pois apesar de eu ou minha advogada, não termos acesso a nenhum atestado medico falando de risco de gravidez, ela disse estar correndo o mesmo e que não poderia se "estressar"... e que pasmem, ela estava ja entrando no 9º MÊS DE GRAVIDEZ... E NÃO SEIS COMO DESCONFIAVA, RESUMINDO ELA SABIA QUE ESTAVA GRAVIDA QUANDO FOI EMBORA E OMITIU TAL INFORMAÇÃO.
    Ela alega que só descobriu a gravidez no 6º mês... Será?
    Mais o estranho é que ela divulgou a gravidez para quem ela quis, teve forças para recuperar a senha do meu email e entrar no mesmo para ver o que eu estava fazendo, e o mais hilário é que somente eu é que a estressava, ("nossa como sou um monstro...")
    Vejam, e o mais complicado, ela parou de me fornecer se quer as básicas informações se quer se ainda estava pelo menos viva.... e se limitou a falar que me avisaria quando a Bebe nascesse...
    Bom a bebe nasceu, e o que ela fez? A registrou somente no nome dela.... Grande mãe... Parabéns por tentar fazer de mais um anjo órfão de pai....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu acho que talvez ela queira ver uma mudança em você, e que demostre que realmente quer conhecer e criar seu filho(a)..seja persistente e mesmo ela não querendo ajude-a financeiramente todos os meses faça-o sim ou sim, não ligue o que ela ira fazer com o dinheiro simplesmente deixa no correo da casa ou deposite no banco porque nunca é dinheiro de mais por sempre são muito os gastos.... o orgulho é muitas vezes impedimento pra ela voltar atras na decisão dela de ter tido o nenem sozinha... mas eu digo você deve ter feito alguma coisa muito mal ai, porque dificil do nada ela ter tomado essa decisao pelo menos pra mim é anormal, pq o filho tem direito ao pai, com isso nao digo que ela seja obrigada a ficar com vocÊ mas se o filho tem um ai disposto a assumir é direito da criança... quem sofrem sao eles... Boa sorte!

      Excluir
    2. Por que o erro sempre é do pai? Ela claramente está excluindo minha figura desde que descobriu a gravidez, voltou a morar com o pai para ter uma condição financeira melhor do que a que tinhamos, denotando assim que na verdade ela não aceita contar moedas e crescer junto de alguem e sim que ter regalias, ela escondeu a gravidez, registrou a criança so no nome dela pq entrei com a ação de paternidade, e eu ainda tenho que ser o errado, ou assumir o papel de errado? Quantas vezes vou ter que fazer isso, so pq elogiei uma amiga, e da mesma forma que ela independente do sexo do amigo sempre meio que combinava de se rever tais amigos também fiz isso, e ela ardilmente para ter pretexto de sair de casa me imputou uma traição inexistente.
      Diz que descobriu uma gravidez com 6 meses, ou seja, fumou e bebeu durante 5 meses da gravidez e eu sou o errado? A mulher mantem relações com o cara durante 2 anos e meio sem proteção alguma para ter filho e quando o consegue faz isso? Do dia para noite ela transforma o "amor da vida dela" em um monstro?
      Bem não sou otário, pois sinceramente não conheço mais essa pessoa, e não vou depositar dinheiro para uma pessoa que pode ter me traído e esse bebe nem ser meu.
      Tentei acordos, vários, e nada, agora é com a justiça, quando o juiz falar "vc vai pagar alimentos" eu pago, "vc é pai" vou ser, e no futuro quando ela for cobrada pela própria criança "onde está meu pai" ela que responda, e se n falar a verdade, em momento oportuno vou mostrar o processo, emails, etc...
      Cansei de ser o "errado" da estoria, uma estoria que na verdade é uma "historia" inventada por uma mente doente, que mesmo tortamente quer ter amor e carinho da família, que impôs a ela isso e ela aceitou.
      A mulher também tem que aceitar que nem sempre a total culpa do fim do relacionamento é do homem, homem quando gosta, quando quer estar com uma mulher so enxerga ela, so tem tesão por ela, so que dai começam as dores de cabeça, isso, aquilo, ai o homem se pergunta, "cade a mulher com quem me casei"? As pessoas mudam as coisas mudam, mais eu enquanto estava com os dois pés no relacionamento ela sempre teve um dentro e um fora.
      Como diz a musica do Bon Jovi "Eu fiz minha parte, enquanto vc jogou seu jogo", e agora ela tem uma "boneca", um "troféu", é a mãe "coruja", e eu o pai renegado...
      A e mais um detalhe, NÃO IMPORTA O QUE FIZ, O NÍVEL DO QUE FIZ, NÃO EXITE NADA QUE ME DESABONE COMO PAI, MEDIDA CAUTELAR, PROIBITIVA ETC... E NÃO É POR QUE (PARA ELA), NÃO FUI UM BOM MARIDO QUE AGORA NÃO SEREI UM BOM PAI, AFINAL A MULHER NÃO É DONA DO FILHO.

      Excluir
  18. Boa noite adorei o site pois como já sabe sou mãe solteira, eu sou ainda a mãe (Se você sofre imaginando quantos constrangimentos seu pimpolho passará vida a fora por não ter o nome do pai no registro de nascimento) mais não me preocupo tanto com merda de sociedade e sim com meu Pimpolho..... mais como você disse serei pré-conceito mais !!!comigo mesma!!!
    Mais no meu caso tivemos um rápido envolvimento e ele não quis assumir a paternidade de meu filho... assim meu príncipe já tem 13 meses(1 ano e 1 mês) ai penso até onde sera bom para eu não terminar a causa na justiça pelo nome dele para meu filho...???? Na verdade não sei
    vou deixa o tempo me dizer isso (melhor meu filho escolher se quer realmente um tipo de ``homem `` assim ao lado dele dizendo que é pai dele). é isso boa noite

    ResponderExcluir
  19. Nossa , eu até chorei no final do texto ..
    passam mil coisas na minha cabeça , eu tenho um filho de 1 ano e 6 meses
    e estou gravida de novo do mesmo homem , mais nós não temos nenhum tipo de relação a não ser o nosso outro filho , ele diz que o filho não é dele mais que se quando nascer eu fizer o exame de DNA ele iria registrar e talz , mais eu pensando comigo acho que não irei fazer exame nenhum . pra mim eu não preciso dele pra nada ! mais só o tempo poderar dizer né ! SORTE PRA MIM .

    ResponderExcluir
  20. Oie Boa Tarde

    Sou mais uma mãe solteira...meu caso é igual a de muitas por aqui...
    Quando fiquei sabendo que estava gravida, fiu e contei ao pai do meu filho, ele disse magina que esse filho é meu...ai passei a gestação pensado como iria fazer para que assumise essa resposabilidade de pai....mais fui deixando deixando. hoje meu principe esta com 11 mês...e foi nessa noite que recebi um telefonema do pai dizendo que agente precisa conversa e resolver essa situação da paternidade do meu filho....espero que hoje eu consiga resolver isso e que aparti de agora eu possa durmi mais tranquila

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. olá, imagino o que vc sente, espero que tudo se resolva, sofro muito até hoje, meu filho já vai fazer 5 aninhos.

      Excluir
    2. Olá!
      Estou passando por situação semelhante. Meu bb tem 4 meses, é um menino lindo e a cara do pai. Ele é fruto de um breve relacionamento, não foi planejado. Quando soube da gravidez foi um choque, pois já tenho outro filho de 8 anos, resultado de um casamento de 10 anos de convivência (atualmente separada) e não esperava q isso acontecesse novamente. Mas aconteceu... Já tínhamos terminado quando o exame deu positivo e mesmo assim dias depois resolvi contar p/ o pai, que, friamente, apenas disse que "não era isso que ele queria"... Ele nunca me procurou pra saber da gravidez...

      Tive muitos problemas na gestação (pressão alta, pré-eclampsia, tendinite) e ainda desenvolvi síndrome HELLP no parto, tendo que fazer 2 transfusões em virtude de hemorragia. Meu bb ficou 20 dias na UTI, nasceu com 1,760kg. A depressão tb foi grande, rejeitava o bb o tempo todo, enfim, sofri demais...

      Meu ex-marido tentou me convencer a procurar o pai pra contar q o bb tinha nascido e acabei aceitando, mas me arrependo. Soube que o "cara" acabou voltando com a ex-mulher, a qual, durante o nosso relacionamento, causou muitos problemas, fazia chantagens, abusando da condição de ser policial... até me caluniou no Facebook. Decidi, então, que iria registrar meu filho apenas no meu nome, apenas por não querer que ele conviva com um pai frio e uma mulher desequilibrada...

      Porém, hoje em dia o cartório manda pro juiz automaticamente intimar a mãe p/ que indique o nome do suposto pai. Foi o que aconteceu comigo. Acabei passando o end. dele, mas depois, por conta dos problemas do passado, decidi que não queria mesmo que ele participasse da criação do meu filho. O dito-cujo ainda pediu DNA, acreditando que a criança não fosse dele... No dia do exame não compareci, achei muito humilhante, já que namorava só com ele e não poderia haver esta dúvida!!

      Resumindo: hoje tenho certeza q não o quero no vida do meu filho. Sou capaz de criá-lo sozinha, não penso em pensão. QUERO PAZ! Mas se um dia ele quiser procurar o pai, quando for maduro, acho que irei ajudá-lo. O mundo está muito "doente" e cheio de pessoas más... A gente tem q proteger nossos filhos!

      Excluir
  21. oi gente.. vejo que aqui relatam mais os problemas com o pai da criança, bem, também tenho problemas com o pai do meu filho, ñ éramos namorados, foi um lance e eu engravidei, ñ sabia mt sobre ele, mas o conhecia, mas quando se trata de gravidez complica, ele tb ñ quis saber, dizendo q pq ñ sabia se era o pai, mas queria que eu abortasse. neste momento eu tive apoio de uma irmã q disse para eu ter esse filho. naquela época eu fazia facul, a tão sonhada, q tanto demorei conseguir fazer, minha família eh mt rígida, religiosa e tals, então eu pensei em ñ ter esse filho, pois nem tinha como nos manter e nem nada. mas resolvi ter, voltei para a casa dos meus pais para continuar estudando, e a mesma irmã q me apoiou foi o meu inferno, ela mesma disse q faria tudo para me prejudicar e faz até hj, meu filho tem quase 5 anos. durante todo esse tempo eu sofri mt, humilhação, preconceito, dentro da minha casa e quase q ñ termino a facul. mas fui levando, minha mãe tinha e até hj tem ódio mortal de mim, a gente nunca se deu mt bem mesmo, mas ela me vê como uma leviana, ñ aceita que eu viva a minha vida, que eu namore, que eu saia, ñ gosta de ficar com o meu filho e é complicdo, pq eu sou jovem, o pai do meu filho nem se priva de nada, vive a vida dele, este só apareceu quando o meu filho tinha 9 meses d idade, durante todo esse período eu mantive contato com ele e ele só me enrolando, eu cheguei a pensar em ser mãe sozinha, mas achei que seria mt triste isso para mim e meu filho e que ele também tinha que ajudar financeiramente. nunca namoramos, até cheguei a pensar que poderia rolar algo logo após o término com um ex meu. E hj me sinto só, triste, totalmente mãe, apenas, é muito bom, mas também precisamos estar bem, felizes. não sou um ser sem sentimentos, ñ é o fato de ter me tornado mãe que vai me tirar o desejo por viver, por sentir prazer, por encontrar pessoas. minha mãe, quem deveria sentir-se feliz por minha vitórias e felicidade, sente-se trste em ver que mesmo tendo um filho eu consegui ir para frente, na cabeça dela eu deveria ser castigada por ser mãe solteira e vejo no olhar dela o quanto se incomoda quando eu saio, e eu ñ uso drogas, ñ fumo, passei em concurso difícil, nem bebo, mas gosto de ver gente, de dançar, beijar na boca, sexo, sou solteira!!! eu errei, mas ñ abortei, quis continuar estudar. encontrei uma pessoa maravilhosa e minha mãe ñ aceitou, e ele era maravilhoso, um pai, amigo, amante, mas ela me sufocava. O que acontece hj, moro com meus pais pq tô esperando surgir um emprego ou ser convocada, ñ tenho amigos aqui do tipo que aceitem a minha condição, ñ tenho liberdade para receber visitas também,se quero sair ele tem que vir junto, mas a minha mãe não gosta que ele fique até tarde na rua, mas também ñ quer ficar com ele, e ela NUNCA fica com ele, eu cuido de td, comida, escola, banho..etc. , o quero dizer é q ela poderia ficar com ele por prazer, mas além de não ficar, ela acha ruím eu deixar ele com babá se for o caso de eu sair com algum cara, daí ela fica me ligando. quem vai querer ficar comigo assim? já tenho que levar o meu filho junto, ficar com namorado sozinha é uma dificuldade tremenda, e dormir juntos, mesmo que em outro lugar, nem pensar. mas engraçado, a minha irmã, que é o terror na minha vida, não faz nada em casa, só mt pouco, pode dormir no namorado e tem todo mérito.
    vivo assim, me arrastando, infeliz... principalmente pq fui embora para longe, foi mt difícil, meu filho teve que ficar aq com a minha família, mas depois foi comigo, sei, difícil para todos, mas eu tive a minha vida, morava sozinha, e agora estou aqui, de volta para o cárcere privado; mas confesso, eu senti um período o gostinho de não ter filho, quero dizer, poder sair a vontade.. mas não queria que fosse assim, só que é pq tenho uma mãe e mts da família que acham que como tenho filho não tenho sangue na veia, não queria me livrar do meu filho, ñ precisava disso, só quero sair tranquila de vez em quando e saber que estão felizes por ver que minha vida continua, mas com responsabilidades

    ResponderExcluir
  22. Não consigo esquecer do rostinho do meu filho ao presenciar as brigas daqui de casa, não foi apenas o pai dele que me desprezou, mas a minha família e minha mãe, que deveria ser alicerce em minha vida era um pesadelo para mim. quantas vezes chorei sozinha, tive que engolir humilhações e até hoje, ainda sofro muito. queriam que eu sofresse com ele no colo, me virasse, tive apoio financeiro, mas sofrendo muita pressão, nada emocional, não pude comprar uma roupinha, não pude curtir e também estava infeliz, eu sabia o que passaria. minha irmã não aceita que me deem nada se me der algo ela quer ganhar em dobro ou mais, como se eu meu filho não fizesse parte da família e eu não tivesse mérito nenhum. agem como se eu fosse uma inútil, desvairada, uma jogada. apenas engravidei, sinceramente, falo até aqui em casa, às vezes acho que poderia ter abortado e pronto, quem escuta isso e julga não passou o que eu passei, não me sentia digna deste mundo, pq além de eu sofrer o meu filho chorava ao sentir e ouvir tudo isso. tenho tias, a maioria acha que não tenho direito de continuar a minha vida. minha sorte é o meu pai, este sim, apesar de seus defeitos, me deu apoio e disse que minha vida ia continuar, minha avó que já está no céu e minha irmã mais nova, também madrinha de meu filho. eu não sou uma irresponsável, eu gosto de sexo, errei, mas éramos solteiros e apenas aconteceu, não matei ninguém, quis continuar estudando e minha mãe ao invés de me admirar ao menos por isso, disse que preferia que eu moresse a ter engravidado. então eu lhes pergunto, vale a pena mesmo ter um filho para sofrer tanto assim? ñ que eu apoie um aborto, mas entendo muitas mães que os interrompe, imagine só, que que adianta ter uma vida e não pode sustentá-la? ou pior... ter um filho e entregar ele como se o nosso sentimento fosse ignorado ao extremo. acho que foi uma péssima fase em minha vida, eu só gostaria de estar trabalhando na época, não ter que depender de ninguém, a humilhação persiste.. eu ainda sofro, lembro de tudo o que senti. e de minha própria família, enquanto isso, o pai dele, não se privou de nada. minha mãe vive dentro da igreja, se sente a santa, a pessoa que coopera com a sociedade, mas para mim é péssima, injusta, por isso não gosto dela e nunca vou aceitar que façam o que querem de mim, se eu não me impusesse, hoje nem teria terminado a faculdade, não poderia levar um namoro que tive adiante, não teria trabalhado, não faria academia. vocês não tem noção do que eu passo, parece pessoas que desconhecem o que é amor ao próximo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sei bem como é, passei pelo mesmo. Tive muita ajuda dos meus pais em questao financeira, mas apoio, conversa, AMOR eu nao tive. Se eu queria comprar algo pro meu filho, tinha que me humilhar. E até hoje é assim, nao trabalhava, dependia deles e tinha que aguentar tudo quieta, engolir os desaforos. Tenho um irmao mais novo tem 9 anos. Dança na cabeça dos meus pais, e eu escuto sempre a mesma coisa ''é a idade'' meus pais mudaram um pouco cmg quando meu noivo faleceu. Mas tbm foi só no começo. Creio eu que o pai do meu filho nao quis saber dele, pq minha mae tomou a frente da história. Foi na casa dele e fez um escandalo. Aguento muita coisa até hoje, parei de trabalhar e vivo do dinheiro deles. Nao sou de ficar pedindo as coisas, mas quando toco no assunto de ir morar sozinha, minha mae chora, faz o melodrama dele e diz que daqui eu nao levo meu filho. Como se eu fosse aceitar isso, ajudo o maximo que posso dentro de casa e ainda sim sempre escuto ''voce nao faz nada, é uma inutil'' parece mentira, mas nao é. Mas creio eu, que um dia vou jogar tudo pra fora, chutar o pau da barraca literalmente, porque humilhação de mais cansa. Deixei um texto ali abaixo, e ja passei por poucas e boas , te entendo perfeitamente

      Excluir
    2. oi, obrigada lu, td vai ficar bem quando vc sair de casa, mas arrume um emprego assim que possível. beijos

      Excluir
  23. MINHA MÃE FAZ DIFERENÇA ENTRE EU E MINHA IRMÃ, EM TODOS OS SENTIDOS, ELA Ñ QER FAZER NADA, ENTÃO NÃO FAZ, FICA TD POR ISSO MESMO. QUANTO A NAMORADO TB, ELA PODE DORMIR NA CASA DO NAMORADO E ATÉ MESMO VIAJOU COM ELE. MINHA MÃE QUER ME CASTIGAR, MOSTRAR Q EU NÃO TENHO VALOR E Q NÃO GOSTA D MIM PQ EU ENGRAVIDEI SOLTEIRA

    ResponderExcluir
  24. estou na faculdade ainda, fiquei grávida por um noite que passei com um cara que jah conhecia, mas não namorava, ele ñ quis saber, me enganou dizendo que ia ficar do meu lado mas agora pediu que eu abortasse, na hora do desespero pensei seriamente nisso. a minha irmã me convenceu a ter esse filho mas agora aproveita para me humilhar e tb ao fato que a minha mãe não gosta de mim ela faz da minha vida um inferno. eu gostaria de pder esse bebe, por vezes a minha dor era tão grande que pensava que ia chorar lagrimas com sangue. a minha barriga já está enorme, graças a deus continuei a minha faculdade. a minha esperava que eu parasse a minha vida, disse até que eu me arrependeria de me formar, um absurdo ouvir isso dela, eu a odeio! a minha mãe faz questão de elogiar a minha irmã que não faz nada em casa e que declarou achar que eu deveria me humilhar, lavar o chão de quatro; mas ela mesmo não faz NADA, se julga melhor e especial pq ñ engravidou, daí finge ser virgem, mas ela épior do que eu, ela faz barbaridas dentro de carro, no escuro. ela se acha melhor e a minha família quer q eu fique quieta diante de td oque ela fala pq segundo eles ela é louca, daí me calo mas depois choro o tempo todo, pensando na besteira que fiz de voltar para casa e imaginei o quanto sofreria mais adiante. eu não gastei nada, fiquei na fila do posto de saúde, só comprei o sulfato ferroso, nem roupa comprei para o meu filho e para mim comprei umas blusas quando tinha um dinheirinho. o meu pai tinha que me dar dinheiro escondido da minha mãe e minha irmã, pq segundo elas eu não poderia ganhar nada, nem o mesmo que ela. meu deus, até hj eu sofro... ele já cresceu, tive um namorado e minha mãe não me deixava viver esse amor, tinha que dar satisfacao mesmo com o meu filho junto, quem dirá sem ele. a minha irmã, mas nova que eu, sai e dorme com o namorado direto, minha mãe acha que ela não faz nada com ele.. até viajam juntos, e ele eh um moleque, bem mais novo que ela, ela ri da minha cara, pq sabe q pode td e eu, tenho q bater o pé para fazer qualquer coisa. queria que ela chorasse como eu chorei

    ResponderExcluir
  25. Bom.. aqui tambem vai um pouco da minha história!
    Tenho 20 anos e engravidei aos 18, eu e o suposto pai do meu filho, namoramos durante 1 ano e meio. Terminamos e logo ele arrumou outra, perdemos o contato, mas meses depois, nos reencontramos e por um deslise meu, ficamos novamente, duas vezes (ele estando namorando) engravidei, no começo ele ficou do meu lado, disse que iria me ajudar no que eu precisasse, mas no quinto mes de gestação a coisa virou do avesso, ele alegava que o filho nao era dele, e que ele tinha usado camisinha quando tivemos relação (como se eu estivesse louca) se afastou de mim, evitava qualquer tipo de conversa ou aproximação, cansei de correr atras, sofri muito e superei, mas adivinhem.. Quando meu filho nasceu, ele foi no hospital, conversamos, entramos num acordo e estava tudo certo, ele iria assumir. Fui pra casa e ele e toda a familia foram nos visitar, estava tudo mil maravilhas (mesmo ele nao dando nenhuma ajuda) no dia que tinhamos marcado para ir registrar o bebe, a mae dele se colocou a frente e disse que só registrariamos depois do exame de DNA. Me humilharam, fizeram um inferno na minha vida. Sem necessidade, em momento algum quis o dinheiro deles, até porque tenho ótimas condiçoes e ja tinha enfrentado muita coisa sozinha, o que eu queria mesmo, era ao menos o nome e a presença dele na vida do meu filho. Topei de fazer o DNA mas ele se recusou a pagar, topei em pagar e adivinhem, ele desapareceu novamente. Registrei meu filho sozinha, achei desnecessario ficar correndo atras de alguem que eu sabia que só iria nos infernizar, como havia feito até o momento.Quando meu filho fez 1 ano, ele me procurou de novo, EXIGINDO o DNA, achei aquilo o cumulo e coloquei ele pra correr. Hoje meu filho tem 2 anos, e nao me arrependo da decisão que tomei, meu pai alem de vo é um pai maravilhoso, o ''pai'' do meu filho, nunca se preocupou em saber que o mesmo estava bem, se estava vivo, ou se precisava de alguma coisa, nos encontramos algumas vezes em baladas, e ele passava por mim como se eu fosse uma desconhecida, uma qualquer. Crio meu filho sozinha, sou mae e pai, é claro que me dói saber que meu filho nao vai poder ter o acompanhamento do seu pai durante seu crescimento, meu coração aperta quando vejo amigas ou outras garotas que engravidam e tem total apoio paterno. Mas acho que é melhor assim do que saber que seu filho vai ter que se humilhar por amor, viver de migalhas e de segundo plano. É uma decisão dificil mesmo "ir atras ou deixar como estar?" mas dou todas as felicitações as maes que tomam coragem e resolvem criar SEUS ANJOS sozinhas, não é facil, ainda mais quando se é uma gravidez indesejada, sem planejamento e quando se engravida nova. Apesar de meus pais darem muito amor pro meu filho, não tenho muito o apoio deles em questao de "cuida dele pra mim" se eu preciso trabalhar, sair ou fazer algo, tenho que pagar pra alguem cuidar, pra nao correr o risco de jogarem na minha cara (como ja fizeram muito) eles levam pra passear, dao as coisas e quando eu preciso dar um pulo em algum lugar, eles olham, mas nao tenho o total apoio que um pai de verdade daria. É aquela velha frase "quem pariu matheus que embale" então, acho que nós maes, alem de maes, somos guerreiras, por aguentar tudo com a cabeça erguida, e esperar ansiosas pelo dia que em poderemos abrir o sorriso nos labios e dizer com toda certeza "EU VENCI E VENCI SOZINHA" por isso não devemos nos reprimir, apesar de doloroso, será gratificante, voce criar uma pessoa, conseguir com que ela seja alguem na vida e ter a total certeza de que voce nao precisou nem nunca precisará de ninguem que nao queira estar do seu lado!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. olá, percebo que vc eh mt inteligente, pela sua escrita, e sinto mt por td q te aconteceu, acho que para mim pelo o menos não doeu tanto pq eu não gostava do pai dele, foi um lance, vacilei, porém mesmo assim eu levei adiante. acho que sozinha é muito difícil.. também fico mt triste por ver que os pais acompanham seus filhos ou que os avós fazem questão de ficar com o netinho, e vc tão nova.. tem que viver, precisa disso, a nossa vida passa. todos falam muito sobre " a fase da criança" como se a gente sair a noite fosse perder um mês da criança. sair, passear, namorar, isso não quer dizer que não amamos nosso filho, é uma ignorância tremenda pensarem assim, e é assim que me julgam. e pior também, igual eu ouço até hoje... esperar ele crescer, ter seus 7 anos. GENTE!!! e onde eu entro nesses 7 anos???/ porque não posso continuar???/ digo de coisas cotidianas,como estudar, fazer academia, namorar... pq ñ conciliar????/ eu não tenho vícios, apenas gosto de sair às vezes. vcs sentem falta de coisas que antes pareciam banais??/ como tomar um sorvete em paz, ir ao cinema, assistir a um filme em casa. Coisas deste tipo, tendo um filho, é muito difícil. Seria tão trágico eu ficar uma vez por mês sem o meu filho para ir ao cinema??/ Nos julgam por termos tido uma criança ou pelo atoa sexual? Pq concordar com aborto ninguém concorda, mas sexo, todos fazem. Aconteceu.. engravidamos... no meu caso, sem planejar claro, ou vacilei por não ter tomado nenhuma precaução, mas mts tomam pílula, usam métodos, eu conheço e engravidaram. Não baixe a cabeça nunca, se eu baixasse, hoje não seria ninguém
      Grande abraço, da amiga

      MSTA

      Excluir
    2. Realmente não é facil, tive que abrir mao de muita coisa, e realmente as pessoas parece que querem nos castigar por termos sido mães novas, porque? porque gostarmos de sexo, assim como qualquer outra pessoa? erramos sim, mas ngm esta disposto a ajudar, só a julgar, porque é mais facil.Somos obrigadas á compreender tudo e todos, mas quando chega nossa vez, quem é que nos compreende? quem é que fica do nosso lado e fala ''eu te entendo''? NINGUEM! Por mais que tenha alguma ajuda, sempre havera alguma cobrança, ajudar pra jogar na cara depois? então nao ajude. Mas eu acolho tudo o que eu passo, pra futuramente, quando meu filho precisar de mim, eu lembrar das dores e humilhaçoes que eu senti e passei, e não repetir o mesmo com ele.

      Excluir
  26. Sou mãe solteira, mas em meu caso, o pai foi presente até o bebê nascer. Por intransigência sua, registramos o bebê apenas com seu sobrenome e me arrependo amargamente disso. Penso se não há uma maneira de, ao menos, inserir meu sobrenome também. Isso é uma das (muitas) coisas que me incomodam até hoje...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. HUM, COMPLICADO HEIM, E ESTRANHO...TENHO CERTEZA QUE VOCÊ CONSEGUE MUDAR ISSO. VEJA SÓ... VC ACREDITA QUE NO DIA QUE O PAI DO MEU FILHO FOI INTIMADO PARA REGISTRAR O FILHO O JUIZ PERGUNTOU SE ELE CONCORDAVA COM O NOME DO NOSSO FILHO?? NISSO MEU FILHO JÁ TINHA 1 ANO DE IDADE. ELE CONCORDOU DO TIPO ASSIM" NÃO CONCORDEI MUITO NÃO, MAS FAZÊ O QUÊ?" FORAM ESSAS AS PALAVRAS DELE, OU SEJA, QUER DIZER QUE ELE AINDA, DEPOIS DE SÓ APARECER NAQUELE MOMENTO E EU DIZENDO DESDE A GESTAÇÃO QUE O FILHO ERA DELE, ELE AINDA TERIA O DIREITO DE TALVEZ MUDAR O NOME DO NOSSO FILHO, COMO SE EU O TIVESSE ESCONDIDO DO PAI. MEU FILHO MERECE TUDO DE MIM, E CONCORDO COM A AMIGA A CIMA, TUDO QUE EU NÃO ACHO LEGAL, FAREI DIFERENTE PARA O MEU FILHO. E EXATAMENTE COMO CONTOU, EU TENHO QUE ENTENDER E COMPREENDER, MAS NÃO SOU MAIS CONSIDERADA COMO OUTRAS PESSOAS. QUE MACHISMO ABSURDO, QUE IGNORARIA ARCÁICA.

      MSTA

      Excluir
  27. Você está sofrendo financeiramente? Ou você precisa de dinheiro urgente para pagar suas contas, ou para os medicamentos não se preocupar mais porque existe, você pode resolver todos os seus problemas sem estresse. Você pode mudar a sua vida em um curto período de tempo. Entre em contato (hackers ilimitados) para um cartão ATM [ATM SMART CARD] hoje e esteja entre os sortudos que estão se beneficiando com estes cartões. Eu sou uma tesitomia viva, eu também solicitei este cartão há um mês e agora eu tenho o meu. Este cartão SMART ATM ATM em branco PROGRAMADO é capaz de invadir qualquer máquina ATM, em qualquer lugar do mundo. Eu tenho que saber sobre este cartão de caixa eletrônico quando eu estava procurando por um emprestador de empréstimo on-line há cerca de um mês ... Ele realmente mudou minha vida para sempre e agora eu posso tomar minha família. O menor dinheiro que recebo em um dia com este cartão é de cerca de 5000. Todos os dias eu tenho dinheiro suficiente para cuidar da minha família. Embora tenha sido dito que é ilegal, tenho muito cuidado, não há risco de ser pego, porque foi programado de forma que não seja rastreável, e também torna o CCTV inútil quando você está retirando dinheiro ... Por detalhes Sobre como obter um cartão hoje, envie um email aos hackers neste e-mail: unlimitedhackersnetwork@gmail.com

    ResponderExcluir
  28. Sou mãe solteira,tive um envolvimento de 9 meses c um indivíduo, em seguida engravidei,qdo ele soube comprou Cytotec p q eu tomasse,não aceitei é nunca aceitaria tirar a vida do meu filho,desde então ele disse q não queria saber dessa criança, meu filho nasceu e hoje c 8 meses ele vê meu filho de longe e vira de costas,nunca procurou saber,e muito menos ver,registrei ele só em meu nome,o ministério público me procurou querendo saber à respeito do pai,passei as informações e depois me arrependi,pq um cara q quer matar o próprio filho depois ter direito de passar dia c ele,eu não aceito de jeito algum,tive todas as despesas sozinha,uma criança gasta muito,e meu filho nasceu c problema de refluxo,o leite dele super caro,eu sozinha me virando pra não deixar faltar,e depois a justiça me obrigar a aceitar q esse imundo se aproxime do meu filho,eu não aceito,e agora o q eu faço, me ajudem pelo amor de deus

    ResponderExcluir

Meta a mamadeira!